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Lar Esportes Árbitros do DF recebem R$ 667,5 por jogo; “há uma desvalorização”, diz profissional
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Árbitros do DF recebem R$ 667,5 por jogo; “há uma desvalorização”, diz profissional

Por Eduardo Tavares, Felipe Farias, Guilherme Nascimento, Hugo Monteiro, Pedro Salgado e Vitor Puntel

No Distrito Federal, os árbitros de futebol recebem R$ 667,50 por jogo que seja organizado pela FFDF (Federação de Futebol do Distrito Federal). Em outras federações, até mesmo com menor expressão no futebol, o valor pago é maior.

A Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul (FFMS), o menor valor pago para o árbitro principal é de R$ 860, além da diária de R$ 60.

Curso de um ano

O árbitro Marcello Rudá, da FFDF, diz que a profissão está cercada de dificuldades.

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Foto: Arquivo Pessoal

O profissional começou com o curso em 2014 e teve a primeira experiência como árbitro principal de uma partida profissional do futebol masculino apenas em 2018.

“Fiz o curso de árbitro da Federação de Futebol do DF entre 2014 e 2015. O curso durou quase um ano. Comecei apitando categorias de base, depois Candangão Feminino e, só mais tarde, o profissional. Minha estreia como árbitro principal no Candangão foi em 2018.”

Sem diária

A FFDF, diferentemente de outras federações, não paga a diária do profissional e nem a hospedagem para jogos fora do DF. A entidade remunera apenas a taxa do jogo e oferece o valor para o deslocamento.

“Nos jogos da Federação de Futebol do DF, os árbitros recebem a taxa do jogo. Em jogos realizados no estado de Goiás ou Minas Gerais, os árbitros recebem a taxa de deslocamento. Não há pagamento de taxa de hospedagem”, explica Marcello Rudá. 

Já um outro árbitro da FFDF, que preferiu não se identificar, conta que em jogos organizados pela CBF, além da taxa dos jogos e do transporte, também é pago a diária do árbitro.

“Em todas as competições coordenadas pela CBF, a gente recebe a taxa do jogo, o valor pelo transporte e o valor da diária”.

Ele diz que, para partidas das séries A e B do campeonato brasileiro, a hospedagem e a alimentação são fornecidas pela confederação. “Na série A e na série B, a gente não paga hotel e nem alimentação, tudo isso é oferecido pela CBF.”

Despesas

Os dois entrevistados também destacam um problema que acontece com todos os árbitros do futebol brasileiro: a falta de disponibilização de estrutura para os profissionais.

Isso faz com que eles precisem arcar com os custos de psicólogos, fisioterapeutas, entre outros, para ter o acompanhamento necessário para o alto rendimento.

“O árbitro precisa buscar apoio por conta própria. Personal trainer, fisioterapeuta, médico, nutricionista, psicólogo. Todo esse acompanhamento é o árbitro que fica responsável por ir atrás”, disse Rudá.

Desvalorização

A Federação de Futebol do Distrito Federal possui 24 profissionais com o selo da CBF apenas entre os cargos de árbitro e assistente.

No entanto, das primeiras 11 rodadas da série A, que no total somam cento e nove partidas disputadas, somente um jogo teve como árbitro principal da partida um representante da FFDF e outras cinco com assistentes ou quarto árbitro, o que provocou um descontentamento por parte do árbitro não identificado.

“Com certeza há uma desvalorização por parte da CBF com a FFDF, por ser considerada uma federação menor”, disse.

Outras condições

Para jogos da série A, os valores oferecidos são de R$ 6.930 para árbitros FIFA e R$ 5 mil para árbitros CBF, além das diárias que variam de R$ 75 a R$ 315, dependendo da distância que o profissional vai percorrer e o meio de transporte utilizado.

Para a série B, os valores reduzem em comparação à principal divisão do futebol nacional. Árbitros FIFA recebem o valor de R$ 5.420, e árbitros CBF, R$ 3,6 mil.

Já em relação à taxa de deslocamento entre aeroporto ou rodoviária para o hotel, o valor é o mesmo para ambas as ligas, que varia de R$ 105 a R$ 170.

Eles também variam de acordo com o selo que o profissional possui, sendo os que representam a FIFA os que recebem mais. Os escalados para as partidas também recebem pagamento de diárias, deslocamento e hospedagem. 

Os valores pagos em competições realizadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) são mais atrativos do que os oferecidos pelas federações estaduais.

Sob supervisão de Isa Stacciarini e Luiz Claudio Ferreira

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