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Calderano perde final, mas fica com prata inédita para o Brasil no Mundial

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Hugo Calderano perdeu neste domingo (25) a disputa da decisão do Campeonato Mundial de Tênis de Mesa. Superado pelo chinês Wang Chuqin, por 4 sets a 1, o brasileiro terminou o torneio com a medalha de prata, um feito histórico e inédito para o Brasil.

Chuqin é o segundo no ranking mundial e levou a medalha de prata no último Mundial, em 2023. Ele também foi ouro olímpico na modalidade de equipes do tênis de mesa em Paris-2024.

“Faltou perna, faltou físico. O jogo de ontem me esgotou”, disse Calderano, em entrevista após o jogo.
Apenas atletas da Ásia e da Europa conquistaram o ouro no torneio mais importante do tênis de mesa -mais do que a Copa do Mundo que Calderano venceu em abril.

O triunfo na Copa foi importante para dar confiança ao brasileiro no Mundial, especialmente por ter sido conquistado sobre os chineses, que endossam a hegemonia asiática no esporte.

Desde 2005, os vencedores do Mundial são exclusivamente chineses. O país é campeão de vitórias, agora com 23 dos 58 torneios que aconteceram desde 1926. Em segundo lugar, a Hungria, com dez vitórias. Em terceiro, fica o Japão, com nove vitórias. São 29 vitórias asiáticas.

O Mundial tem um peso diferente da Copa, explica Calderano. É o evento mais importante do calendário do tênis de mesa, com exceção das Olimpíadas. Realizado desde 1926, é bianual e conta com mais atletas do que a Copa do Mundo.

O Mundial, bianual, tem 128 atletas nas categorias individuais, enquanto a Copa, evento anual, conta com os vencedores regionais. Por isso, o segundo torneio tem menos jogos até a vitória.

Nenhum brasileiro havia chegado perto do feito de Calderano -foi a primeira vez da América do Sul numa final.

Ele começou o jogo agressivo, mas não manteve a energia durante toda a partida.

A torcida era praticamente toda de Wang Chuqin. Ele tem status de celebridade na China Canhoto, Wang Chuqin fez um jogo ágil e agressivo, tentando sempre afastar Calderano da mesa. O primeiro set foi acirrado e o chinês acabou levando por 12 a 10. No segundo, a vantagem dele foi maior e levou por 11 a 3.

Calderano entrou no terceiro set com outra postura. Ele variou o ritmo das jogadas, embora tenha mantido consistência de força, e fez jogadas com pegadinhas, fingindo que daria mais força do que deu.

Pontos feitos com bolas que rasparam na rede marcaram a estratégia. Apesar de Wang Chuqin ter reações rápidas, Calderano levou por 11 a 4.

O quarto set, porém, foi dominado pelo chinês. Ele levou por 11 a 2.

Calderano ensaiou uma reação no quinto set, também disputado, mas Wang Chuqin acabou levando por 11 a 7.

A chegada à final foi acirrada. Ele venceu o chinês Liang Jingkun (5º colocado no ranking mundial) por 4 sets a 3. Calderano começou com vantagem -fez 2 sets a 0, com parciais de 15/13 e 11/7. O chinês levou o terceiro set (8/11) e Calderano levou o quarto (11/8). O carioca perdeu o quinto e sexto sets (3/11 e 7/11) e chegou ao último set com placar empatado.

No último set, Liang Jingkun começou com vantagem de 3 a 0. Calderano, então, marcou dez pontos seguidos. No match point, perdeu seis pontos seguidos e fechou o set com 11 a 9.

“Depois que ele ganhou o primeiro ponto, a magia acabou”, diz ele, na entrevista coletiva após o jogo.
Mesmo com a derrota na semifinal, Calderano já estava com medalha garantida só por participar da semifinal, já que o torneio não inclui disputa pelo bronze. Isso já teria sido um feito inédito para o Brasil.

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