
Tralalero Tralalá, Bombardiro Crocodilo, Brr Brr Patapim, Tung Tung Tung Tung Sahur e outros nomes igualmente bizarros viralizaram recentemente na internet, principalmente no TikTok e no Instagram. O meme, que já assume diversos formatos e se ramifica em outras criações, explora um fenômeno conhecido como “brain rot” — ou “podridão cerebral”, em tradução livre.
Essas expressões absurdas são, basicamente, nomes de personagens fictícios gerados por inteligência artificial. “Tralalero Tralalá”, por exemplo, costuma ser associado a um tubarão de tênis caminhando na praia, mas também aparece em outras situações igualmente inusitadas.
Mais do que simples personagens, essas criaturas vêm acompanhadas de histórias. A comunidade em torno do meme se diverte explorando possibilidades narrativas infinitas — com relações, arcos e até rivalidades entre os personagens.
Nada faz sentido nas imagens, nas ações ou nas descrições — e justamente aí reside a graça da piada.
Quando surgiu o meme Tralalero Tralalá?
O meme Tralalero Tralalá e suas variantes começaram a circular na internet no início de 2025. Como ocorre com muitas piadas virais, é praticamente impossível rastrear sua origem exata ou identificar quem criou a primeira versão.
Os nomes, os textos e o sotaque da voz sintética que geralmente narra os vídeos remetem ao idioma italiano. No entanto, as expressões não pertencem à língua italiana de fato — são criações que brincam com os sons e fonemas típicos do idioma, gerando um efeito cômico e nonsense.
A maioria dos personagens é antropomorfizada, ou seja, recebe características humanas. Isso contribui para o tom absurdo das criações. Há exceções, como o Bombardiro Crocodilo — um bombardeiro militar com rosto de crocodilo, sem nenhuma forma humanizada.
O que é “brain rot”?
Brain rot, ou “deterioração mental”, é uma expressão usada para descrever o consumo excessivo de conteúdos superficiais, viciantes e pouco estimulantes — fenômeno comum em redes sociais. O termo foi eleito “expressão do ano” pelo Dicionário de Oxford em 2024, embora sua primeira aparição documentada remonte a 1854, no livro Walden, de Henry David Thoreau — muito antes das redes sociais e até mesmo dos computadores.
O meme Tralalero Tralalá se encaixa perfeitamente na categoria de “brain rot” pelo seu tom absurdo, repetitivo e propositalmente sem sentido. Ainda assim, há um componente satírico por trás da piada: uma crítica à saturação de conteúdo gerado por inteligência artificial e à maneira como consumimos informação nas redes.
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FONTE:TECMUNDO
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